As virtudes cardeais de um Estoico

Estoicismo

Sofremos mais na imaginação do que na realidade- Sêneca

Sêneca foi um dos expoentes do estoicismo.

O estoicismo é uma filosofia que nos ajuda a navegar em acontecimentos caóticos e aleatórios que nos atravessam.

Ajuda-nos a ignorar prazeres momentâneos. Ser mais disciplinado e grato.

Abdicar das expectativas de controle sobre os acontecimentos e agir sobre o que podemos, em vez cair numa espiral de ruminação.

O destino sempre reserva surpresas. Reviravoltas acontecem qualquer dia e qualquer pessoa. Isso não deve ser destinos catastróficos e sim inspirar desafios.

Definitivamente, ser estoico não é flertar com a indiferença, é viver na resiliência e alcançar a serenidade na própria dor.

O estoicismo diz que o conhecimento é obtido através da razão, e a razão deriva do pensamento claro e objetivo.

Virtudes do Estoicismo

São quatro suas virtudes cardeais: coragem, temperança, justiça e sabedoria.

Coragem : a pessoa deve sempre fazer o que considera certo, mesmo que tenha medo. Mas o mais sensato é não agir diante de coisas impossíveis de mudar. A coragem é o conhecimento do que se deve escolher e do que se deve evitar, e do que não se deve escolher nem evitar” – Diógenes Laércio

Temperança : É a moderação dos desejos e das emoções, buscando um equilíbrio entre razão e sentido impulsivo. Desterra de ti desejos e receitas e nada terás que te tiranize” – Epicteto. Mantenha a frieza e o autocontrole, garantindo corretamente apesar das distrações.

Justiça : Para Marco Aurélio, era a mais importante: “a fonte de todas as outras virtudes”. Ele não está se referindo à justiça da lei, mas à ética pessoal: tratar as pessoas de forma justa, respeito e equânime. Agir com Justiça é entender que somos dependentes uns dos outros, evitando viver de forma autocentrada.

Sabedoria: É construída através do aprendizado, da experiência e do autoconhecimento. De certa forma, é a “cola” que uma de todas as virtudes cardeais. É preciso sabedoria para entender como agir com coragem, temperança e justiça.

Conclusão:

Não acredite que as coisas deveriam acontecer do jeito que você deseja; mas você deseja que as coisas aconteçam, apenas do jeito que devem acontecer, e você terá um fluxo de vida tranquilo.

Senão será um escravo, um escravo do alheio. Uma vida frágil e crivada pelo medo.

Créditos: Revista Superinteressante, edição 461, março/2024.

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