Bem, rendi-me aos clássicos, gostaria de falar com vocês sobre uma passagem de um livro ontológico da literatura mundial, Os irmãos Karazámov, de Dostoiévski.
Ainda não o acabei, mas nele há uma passagem que não podia esperar melhor hora para compartilhar com vocês.
É algo que estou sempre revivendo por aqui, como neste post , que fala basicamente sobre os partidários dos prazeres efêmeros, dos status sociais e da sacramentalização do ter, em detrimento do ser.
Irei transcrever em literal a passagem, pois não teria a pretensão de remendar um dos mais célebres escritores, que, por certo, goza de brilhantismo suficiente para ser aclamado em todas suas nuances, as quais me curvo em deferência.
Vamos a ela:
Fabuloso, inefável e reflexivo.
Pois, então, “Quem está mais apto a conceber uma grande ideia e servi-la, o rico encastelado nos seus bens ou o homem que se livra da tirania dos objetos e dos hábitos?
Esta é a minha mensagem: Não seja escravo de si próprio. Conservai seu coração e educai no seu afeto. Já dizia a compositora Ivone Lara: “O que a mão ainda não toca. Coração um dia alcança“.